Ser ‘PODEROSO’ não está mais na moda!!!
Ainda hoje, principalmente no varejo, observamos que existem mais chefes do que LÍDERES e que se comportam muitas vezes com grandes desajustes e desequilíbrios emocionais. Uma pesquisa mostra que os gerentes promovidos mais rapidamente sem nenhum preparo, têm pouco em comum com os gerentes mais bem preparados e capacitados para lidar com o PODER.
Muitos desses que estão no comando ainda continuam restringindo mais do que agregando VALOR aos seus comandados. Na verdade estes, em função de suas frustrações e insegurança, estão buscando sempre culpados. Não assumem a responsabilidade junto a sua equipe. Continuam com o mesmo tom de arrogância e grosseria, com o mesmo lema: "É preciso dar uma de durão, pois quem manda aqui sou eu". Alguns são tão despreparados para um cargo de chefia e liderança que chegam ao ponto de humilhar, menosprezar e até 'pisar'em seus liderados.
Eles são aqueles, que dependendo do resultado, positivo ou negativo, diz para seus liderados: “- Eu ganhei!”, “- Nós empatamos!”, “- Vocês perderam!”. “Faça o que eu digo, não faça o que faço”. Praticada pela 'liderança', esta “filosofia” pode causar incômodo e irritação na equipe e levar até mesmo a desligamentos de bons funcionários.
Certamente, a posição de um diretor, supervisor ou gerente concede a ele um status. Porém, a autoridade e o verdadeiro poder da liderança não podem ser concedidos ou ordenados. Estes podem ser apenas conquistados.
Na realidade, a maior razão para o fraco desempenho de muitas equipes e organizações é que elas sofrem com gestores ineficientes, os quais condizem com o modelo antigo de “chefe duro, tremendamente centralizador, que toma conta das coisas”.
Alguns aspectos de um mau gestor:
- Intimidador;
-Manipulador;
- É arrogante;
- Não escura;
- Não dá feedback;
- Não elogia;
- Deprecia e menospreza os outros;
- Age sempre com superioridade;
- Sonega informações;
- Rouba o crédito para poder aparecer;
- É preconceituoso, machista ou racista.
Liderar na verdade, também é quebrar paradigmas e abrir caminhos. Saber delegar poderes e saber cobrar resultados. Pois a falta de sabedoria em lidar com o poder por parte do gestor pode afetar negativamente os resultados e a taxa de rotatividade de pessoal na empresa.
No fundo no fundo, o que as empresas querem mesmo são gestores que deem resultados, que saiba lidar com gente, conheça bastante o cliente e o mercado, fale a língua da equipe e dos clientes - e ainda esteja de bem com a vida.
Enfim, a virtude está no equilíbrio, na ponderação, no “morder e assoprar” para colocar pesos equivalentes nos dois pratos da balança. Na dúvida, indagar sempre: “Estou sendo justo nas minhas ações e decisões?” E, mesmo assim, sabendo de antemão que não vai conseguir agradar a todos, sempre, a todo o momento.
Lembre-se: Ser uma empresa reconhecida no mercado, oferecer muitos benefícios e uma alta remuneração. Nada disso é suficiente para manter um funcionário, caso quem esteja nos cargos de liderança não sirva de exemplo e inspiração. A qualidade de vida das pessoas dentro de uma empresa é proporcional à dos diálogos que nela existem, e isso é responsabilidade do líder”. Posicione-se!!!